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sexta-feira, 15 de agosto de 2025 - 05:17
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Corinthians rompe com Bahia por negociação ilícita de Kauê Furquim

Timão acusa City Football Group e clube baiano de aliciamento imoral do jovem talento das categorias de base alvinegras

O Corinthians anunciou oficialmente o rompimento de relações institucionais com o Bahia e o City Football Group após acusar ambos de aliciamento ilícito do jovem Kauê Furquim. Além disso, o clube paulista estuda medidas jurídicas junto à CBF e FIFA contra os envolvidos na negociação.

Kauê Furquim | Corinthians é vítima de aliciamento e perde jóia da base para City Football Group, dono do Bahia, Manchester City, New York City, Melbourne City, Palermo, Girona, Yokohama F. Marinos, dentre outros

O Sport Club Corinthians Paulista divulgou uma nota oficial nesta quinta-feira manifestando seu repúdio veemente ao que considera uma trama envolvendo o Esporte Clube Bahia e o City Football Group. Segundo o comunicado, a negociação do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Timão, ocorreu sem qualquer comunicação prévia ao clube paulista.

Acusações graves contra Bahia e City Group

Conforme a nota oficial, o Corinthians classifica a operação como “aliciamento ilícito e imoral”. O clube destaca que jamais foi notificado sobre o interesse na contratação do atleta, caracterizando a situação como uma violação dos protocolos estabelecidos no futebol. Consequentemente, o Timão promete estudar “os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis”.

A direção corintiana também manifesta sua intenção de recorrer às instâncias superiores do futebol. Portanto, planeja apresentar o caso tanto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quanto à FIFA, buscando que “a justiça seja feita” no episódio envolvendo o jovem talento.

Críticas ao modelo de negócio

O comunicado oficial vai além das acusações específicas e critica duramente o modelo de negociação adotado. Segundo o Corinthians, a estratégia representa “mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos”. O clube argumenta que essa prática prejudica o desenvolvimento do futebol nacional ao levar jovens promissores “a preço vil para mercados externos”.

Na visão corintiana, o Bahia foi reduzido a “um mero intermediador de negócios” nesta operação. Esta crítica evidencia a preocupação do Timão com um modelo que, segundo sua percepção, desvaloriza os talentos brasileiros e prejudica os clubes formadores.

Rompimento definitivo de relações

Como consequência direta do episódio, o Corinthians tomou uma decisão drástica. O clube anunciou oficialmente que está “rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group”. Esta medida representa uma escalada significativa no conflito entre as instituições.

A decisão de romper relações demonstra a seriedade com que o Corinthians enxerga a situação. Além disso, sinaliza que o clube paulista não pretende manter qualquer tipo de parceria ou diálogo institucional com os envolvidos enquanto a questão não for resolvida.

O caso Kauê Furquim promete gerar desdobramentos importantes no cenário do futebol brasileiro. Enquanto isso, o Corinthians mantém sua postura firme de defesa dos interesses do clube e dos talentos formados em suas categorias de base.

Leia, na íntegra, a nota publicada pelo Corinthians:

“O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior.

Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia.

Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita.

A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios.

Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group”.

Corinthianista
Corinthianista
Editor chefe do Corinthianistas.
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