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domingo, 1 de junho de 2025 - 14:42
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Ex-diretor financeiro Rozallah Santoro explica imbróglio Matias Rojas

Ex-diretor financeiro Rozallah Santoro detalha cláusula polêmica e atraso no pagamento do meio-campista em entrevista à CNN Esportes

O contrato de Matias Rojas voltou a repercutir neste domingo (25), quando o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro afirmou que cláusula contratual permitiu ao atleta rescindir unilateralmente em caso de atraso. Na entrevista à CNN Esportes, Santoro explicou que a falta de recursos no caixa do Corinthians, por conta de uma decisão do presidente Augusto Melo, impediu o pagamento da segunda parcela na data acordada.

O meio-campista argentino Matias Rojas veio do Racing Club para o Corinthians em abril de 2024 por 6 milhões de euros

O imbróglio em torno do contrato do meio-campista Matias Rojas começou com uma renegociação de dívida que incluiu cláusula inédita, segundo o ex-diretor financeiro.
Rozallah Santoro revelou que, ao aceitar parcelar o débito, a gestão aprovou condição que dava ao jogador o direito de rescindir caso não recebesse o valor até 15 de fevereiro. “Essa cláusula não existia em nenhum outro contrato no elenco inteiro”, afirmou Santoro, citando risco informado ao presidente à época.

Detalhes do Contrato Matias Rojas

No acordo original, o Corinthians quitou a primeira parcela de R$ 1 milhão, mas não tinha recursos para quitar a segunda no pós-carnaval de 2024. Conforme Santoro, o valor reservado foi desviado para cobrir a rescisão de Mano Menezes e a inscrição de Antônio Oliveira no Campeonato Paulista. “O único recurso que tínhamos em caixa estava provisionado para o pagamento do contrato de Matias Rojas na quarta-feira de cinzas”, explicou.

Ponto de Ruptura Orçamentário

A falta de previsão de caixa gerou tensão interna: ligações de diretores e do presidente pressionaram Santoro a liberar verba. Ao constatar o inadimplemento, o advogado do atleta comunicou que, a partir de 15 de fevereiro, Rojas poderia rescindir. “O grande problema não foi a parcela não paga, mas a cláusula aceita nessa renegociação”, sintetizou.

Declarações de Rozallah Santoro

O ex-diretor financeiro reforçou a responsabilidade política: “A escolha dessa cláusula não foi minha, mas do presidente que optou por assinar mesmo conhecendo o risco”. Ele também criticou sucessivas ingerências na diretoria financeira, que teriam custado sua permanência na gestão.

O ex-executivo destacou ainda a necessidade de um projeto de longo prazo para sanear as contas alvinegras. Ele projeta ao menos 10 anos para quitar a dívida do clube, afirmando que o futuro do Corinthians depende de gestão técnica e sustentável.

Veja a entrevista na íntegra:

Rozallah Santoro, ex-diretor financeiro do Corinthians se defende de acusações de Augusto Melo, presidente do Corinthians.
Corinthianista
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Editor chefe do Corinthianistas.
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