
A crise política envolvendo a presidência do Corinthians, agravada em junho de 2025, acendeu um alerta na psicologia do esporte sobre os efeitos diretos desse ambiente instável no rendimento dos jogadores. Em meio a disputas internas e críticas públicas, o elenco pode estar enfrentando uma sobrecarga emocional que ultrapassa as quatro linhas.
Clima tenso afeta concentração e desempenho
Nesse sentido, pesquisas em psicologia do esporte apontam que a instabilidade institucional afeta diretamente o foco, a motivação e a segurança emocional dos atletas. “Quando o ambiente externo é caótico, o interno também sente. Jogador é ser humano, e o psicológico responde ao entorno”, explica a psicóloga esportiva Renata Campos em entrevista à ESPN Brasil. No caso do Corinthians, os escândalos e incertezas administrativas podem gerar sentimentos de insegurança e desorganização, prejudicando treinamentos e tomadas de decisão em campo.
Liderança emocional comprometida
O clube, que tradicionalmente se apoia em lideranças fortes fora e dentro de campo, vive um momento em que essa estrutura emocional está fragilizada. Dessa forma, a falta de respaldo e estabilidade por parte da diretoria pode fazer com que jogadores se sintam desamparados, levando a um aumento nos erros individuais, quedas de rendimento e até problemas no relacionamento interno. Sabe-se que ambientes de trabalho desorganizados favorecem o estresse ocupacional e, no futebol, isso se traduz em campo.
O papel da psicologia para mitigar danos
Diante desse cenário, o trabalho de psicólogos do esporte se torna ainda mais crucial. Intervenções focadas na resiliência emocional, foco atencional e regulação do estresse são estratégias fundamentais para blindar o elenco. Entretanto, a boa notícia é que o Corinthians tem investido em suporte psicológico.
E agora?
Em suma, com a temporada em andamento e as tensões fora de campo se intensificando, o Corinthians precisará mais do que talento: será preciso equilíbrio emocional e apoio psicológico para superar este momento.
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